Êxodo: Deuses e reis estreou dia 25/12, e eu não pude deixar de aproveitar o feriado de natal para assistir. Aqui deixarei minha visão sobre o filme.
Bom, serei direita, nesse longa Moisés passa longe de ser apenas o Pastor de ovelha, o cineasta Ridley Scott mostra um Moisés general, guerreiro que foi criado juntamente com o filho do faraó Seti, Ramsés. Moisés ao visitar a cidade Piton, percebe que os hebreus eram terrivelmente maltratados, e lá fica sabendo de sua verdadeira origem. A história da origem de Moisés cai nas graças de seu meio irmão Ramsés (que agora é o novo faraó), que bane Moisés para depois matá-lo (óbvio que não consegue).
Andando sem rumo pelo deserto, conhece pastores e filhas de pastores que o acolhe, depois disso casa-se com Zipora, constitui sua família e segue trabalhando como pastor de ovelhas.
Na cena do monte Sinai, aparece Moisés submerso a uma lama, depois de ser atingido por pedras …onde fala pela primeira vez com Deus, que é representado por uma criança (que parece irada e vingativa). Nesse encontro, Moisés recebe ordens para libertar os hebreus, que faz o pedido a faraó, que por sua vez é negado. E pelo fracasso de Moisés, Deus o convida a assistir de “camarote” as 10 pragas, com direito a crocodilos gigantes devorando pessoas, rãs, moscas, gafanhotos, etc. Aterrorizando o Egito e poupando os Hebreus.
Mas a cena de grande destaque fica por conta da abertura do mar vermelho, o qual Moisés usa uma espada (cheia de símbolos que foi presenteada pelo faraó Seti) para abri-lo. Quer dizer, Moisés ao jogar a espada no mar não tinha intenção nenhuma de abri-lo, no entanto só percebe depois de uma “soneca”. Mas, enfim…o mar na verdade não abre, a maré diminui (não totalmente) possibilitando a travessia. Agora eu pergunto: Cadê o cajado? Um dos maiores símbolo de Moisés, simplesmente não tem. Tudo bem, vão me dizer que a idéia do filme não é ser bíblico e bla bla bla, mas poxa, deixar de ter o cajado e abrir o mar com uma espada, na minha opinião é chutar o balde.
Bom, com tudo isso, quando Ramsés está alcançando Moisés, as águas do mar voltam em forma de uma onda gigante, como um tsunami, afogando os soldados do faraó.
Resumindo, levando em consideração a produção com cenários, efeitos especiais e tudo mais, o filme é muito bom (parecido com gladiador), talvez por isso não se perceba as 2h30 de filme. Mas, para gostar e assisti-lo é necessário não levar em consideração a história bíblica e visualizar esse longa como qualquer outro filme épico de ação.
Vale a pena assistir? Com certeza, acho que os ingressos não foram perdidos.
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